terça-feira, 27 de março de 2012

O bairro da Matriz, marco do início da formação da cidade de Jacobina, é caracterizado por signos que apresentam indícios das origens, dos costumes, preferências e hábitos do seu povo. Esse bairro tem uma relevante quantidade de construções em estilo colonial, ostentado em casarões, conventos e, principalmente, pela igreja do Santo Antônio, uma das primeiras edificações da cidade de Jacobina, nos primórdios do século XVII. A construção desse bairro demonstra características do urbanismo colonial, cujo fator determinante é a implantação de igrejas e conventos, frequentemente acompanhadas pela construção de praças e odres, utilizados como malha de acesso aos edifícios religiosos. Como resquício das Missões Jesuíticas e do processo de catequização, grande parte dos moradores é católica praticante, o que fica notório pelo movimento de fiéis na igreja, no intuito de realizarem orações, com gestos de devoção e reverência. As pessoas falam em baixo tom e demonstram a solidariedade e o respeito umas para com as outras. Pelas ruas não se nota a presença de pedintes, nem a destruição do patrimônio público, e a relação amistosa entre os moradores é perceptível. As pessoas da terceira idade andam pelas praças, conversam com os amigos e fazem suas caminhadas sem demonstrarem nenhum receio de serem acometidas por atos de violência. A crença no poder que alguns objetos exercem sobre as “forças do bem e do mal” é evidente entre os moradores, uma vez que se percebe muitos baluartes nos poucos interiores observados, a exemplo de crucifixos e plantas. Nesse bairro não se ouve sons fortes, o transito é calmo e as ruas são bem sinalizadas, além de muito limpas. É um espaço arborizado e florido, com plantas bem cuidadas tanto pelos moradores quanto pelo serviço público municipal. As cores das facheadas são em tons pastel, transmitindo ao ambiente aspectos de profissionalismo, receptividade, segurança, conforto, autoridade, elegância, senso histórico e sentimento de tradicionalismo. Apesar de haver um esgotamento sanitário a céu aberto, os odores são agradáveis, o ar é puro e não se encontra poluição sonora, visual ou do ambiente. O Bairro da Matriz é um espaço residencial, porém apresenta algumas atividades econômicas, sendo a prestação de serviço predominante em relação às comerciais. Aqui há muitos consultórios, salões de beleza, escritórios etc. Os poucos centros de comercialização demonstram a preferência por um método mais primitivo: produtos in natura, cadernetas de anotações dos “fiados”, objetos rústicos adotados como instrumento de medida de capacidade e de massa etc. Por aqui não se observa muitas presenças de “estrangeiros”, com exceção de algumas pessoas que buscam serviços médicos em um centro municipal de apoio à saúde. À luz da Semiótica foi possível realizar uma (re)leitura de espaços já conhecidos, porém não analisados a partir dos elementos que os constituem. A Semiologia nos fornece embasamentos imprescindíveis para uma série de reflexões acerca da linguagem, não apenas do ponto de vista da língua, mas de todo um sistema de signos que a compõe. Através do recurso iconográfico da fotografia, nossa equipe conseguiu perceber algumas ideologias e sistemas de valores latentes no bairro da Matriz, pois esse recurso capta mensagens não só cognitivas, mas também emotivas compreendidas através de códigos, cuja leitura possibilita a análise de ações humanas determinadas pelos aspectos sociais, históricos, culturais e econômicos. Esperamos que nosso trabalho possa contribuir para a formação dos leitores e apreciadores deste blog permitindo um (re)olhar do que já foi visto, atentando para os signos que estão em volta e para a gama de informações que esta leitura pode fornecer. Boa leitura!

segunda-feira, 26 de março de 2012

GRUPO 1 - Um olhar semiótico sobre Jacobina


Fotografia 12 - ANA LÚCIA. Jacobina, março de 2012.
Professora Dra. Ana Lúcia, obrigado pelo carinho, dedicação para com os alunos do curso de Letras Plataforma Freire. Hoje graças a suas aulas podemos enxergar a semiótica e o mundo de forma diferente.
Obrigado por tudo.
Equipe 1 "Fotos são fatos"



Fotografia 11 - Adilson Modesto. Jacobina, março de 2012.
Bairro Estação. EQUIPE 1 "FOTOS SÃO FATOS".



Fotografia 10 - Adilson Modesto. Jacobina, março de 2012.
Bairro Estação. DO LIXO AO LUXO




Fotografia 9 - Adilson Modesto. Jacobina, março de 2012.
Bairro Estação. DO LUXO AO LIXO


Fotografia 8 - Adilson Modesto. Jacobina, março de 2012.
Feira livre no Bairro da Estação.



Fotografia 7 - Adilson Modesto. Jacobina, março de 2012.
Bairro Estação.


Fotografia 6 - Jilmaura Bispo. Jacobina, março de 2012.
Bairro Estação.
Semiótica em movimento.



Fotografia 5 - Rozenilza Bruno. Jacobina, março de 2012.
Bairro Estação.



Fotografia 4 - Adilson Modesto. Jacobina, março de 2012.
Bairro Estação.
"O indíviduo chega por si mesmo [...] a construir 'símbolos', por semelhança entre o significante e o significado (como a imagem mental [...], o sonho, etc.). O signo, em contrapartida, é arbitrário e supõe, por conseguinte, uma convenção."




Fotografia 3 - Adilson Modesto. Jacobina, março de 2012.
Bairro Estação.





Fotografia 2 - Adilson Modesto. Jacobina, março de 2012.
Bairro Estação.
"O indivíduo não sabe apenas falar, mas sabe também como os outros falam" (J.G. Herculano de Carvalho)



Fotografia 1 - Adilson Modesto. Jacobina, março de 2012.
BAIRRO DA ESTAÇÃO


Grupo 01 - "FOTOS SÃO FATOS"

POR:
Adlison Modesto dos Santos
Jilmaura de Freitas Bispo Souza
Maria Perpétua Pinheiro Pinto
Otomilto Rodrigues de Andrade
Rozenilza da Silva Bruno Alves
Terezinha de Andrade Souza

UM POUCO DA HISTÓRIA DA CIDADE DE JACOBINA

Segundo Jura em Verso e Prosa Jacobina. Em princípios do século XVII, a corrida de bandeirantes e portugueses às minas de ouro descobertas em terras do atual município (ao que se sabe, por Roberto Dias) foi a origem da corrente inicial do devassamento e povoação de Jacobina. A notícia de exploração de minérios fluir ao lugar numerosos contigentes humanos, vindo de recantos longínquos, para aí se aglomerarem, sedentos de ouro fácil. Um dos primeiros a chegar foi Belchior Dias Moreia. Depois dele, por volta de 1652, quando a mineração já ocupava 700 batéias, ali chegou Antônio de Brito Correia e depois os Guedes de Brito, estes acompanhados de muitos colonos e escravos.
CEP: 447000-000 DDD: 74 Voltagem: 220 Distância da Capital: 330 km Rodovias de Acesso: BA-131, BA-368, BA-373 e BR-324 População Total: 76.492 (IBGE) Superfície: 2.042km2 Distritos: Junco, Itaitu, Itapeipu, Lages do Batata e Caatinga do Moura. Temperatura Média: 23.0C Características Econômicas: Agricultura (Produção expressiva de batata doce). Na pecuária, destacam-se os rebanhos de bovinos, suínos, eqüinos, asininos, muares, ovinos e caprinos. Conforme registro na JUCEB, possui 451 indústrias, 19º lugar na posição geral do Estado da Bahia, e 3.675 estabelecimentos comerciais, 15º posição dentre os municípios baianos. No setor de bens minerais é produtor de arenito, argila, calcita, cromo, mármore e ouro. Seu parque hoteleiro registra mais de 600 leitos.

FONTE: juraemprosaeverso.com.br/HistoriasDasCidadesBrasileiras/HistoriaDaCidadeDeJacobina.htm


O BAIRRO DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA

POR: JURA EM VERSO E PROSA
A ESTAÇÃO: A estação de Jacobina foi inaugurada em 1920 como ponta de linha do ramal que saía de Senhor do Bonfim. Teve trens de passageiros até fevereiro de 1977. Porém, de acordo com Fabiana Machado da Silva, esta desativação deu-se em 1976, pelo menos na cidade de Jacobina. Havia linhas dos dois lados da estação, que surgia depois de uma grande curva da linha para atingi-la. Na estação havia um bar, o Bar da Leste, que funcionava anexo ao prédio, "onde se tomava umas e outras, uma cerveja bem gelada enquanto se esperava a chegada do trem; às vezes havia música ao vivo, quando a namorada de algum seresteiro ia um aperto de mão, o piscar de olhos, tempo gostoso que já vai distante e que não volta mais, aos domingos ir à estação para despedir-se de alguém e às vezes para acompanhá-la até a próxima estação, sempre aos domingos, porque havia um trem descendo para Caém e outro subindo para Miguel Calmon, que eram as próximas estações de Jacobina". Sabe-se que houve uma estação original (abaixo) e depois uma mais nova (ano de construção desconhecido, há também fotos abaixo). As duas conviveram até pelo menos 1970. Após o fechamento da linha na cidade, veio, infelizmente, a demolição. Em 1980, já estava em construção o prédio da UNEB no mesmo local das antigas estações, isto, antes mesmo da desativação oficial do trecho da RFFSA - embora o trem de passageiros já não passasse desde o início de 1977.

FONTE: estacoesferroviarias.com.br/ba_lbras/jacobina.htm

BAIRRO DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA NA VISÃO DA SEMIÓTICA

O Bairro da Estação, no centro da cidade de Jacobina – Bahia, composta basicamente pelas Ruas J.J Seabra e Orlando de Castro tem como referência o comércio atacadista de gêneros alimentícios, a universidade do Estado da Bahia UNEB, O INSS, o Estádio Pedro Amorim o Ginásio de Esporte, e a feira livre. O trânsito de automóveis caminhões e transeuntes é intenso, sem sinalização e as calçadas esburacadas e cheias de trabalhadores carregando caminhões dificulta o caminhar, principalmente dos idosos que buscam os serviços do INSS.
Não se vê flores, jardins cães nem gatos neste bairro, apenas algumas árvores, esgotos sem tampas e sacos de lixo que exalam odores fétidos que incomodam aos que se alimentam nos carrinhos de salgados e sucos na rua e nas lanchonetes.
As paredes e muros em algumas repartições são pichados e grafitados, essa arte está persente não apenas nos muros da UNEB, mas em outros locais e expressam sentimentos diversos. O Bairro é de um colorido intenso e vai do branco ao vermelho pimenta formando um degradê alegre mesmo com tantas paredes já desbotadas.
Os sons mais fortes são dos motores dos automóveis e dos feirantes vendendo suas mercadorias gritando para anunciar suas ofertas enquanto os rádios e celulares tocam músicas bregas ou da trilha sonora da última novela global do horário das 21 horas.
FONTE: Alunos/Professores da Plataforma Freire, 2012.

GT-4 Um olhar semiótico sobre o Centro de Jacobina

Fotagrafia 01, por Francisca Miranda Jacobina - março de 2012
Barraca de sorvete Semiotizada

Fotografia 02, por Joana D'Arca Jacobina - Março de 2012
Praça Rio Branco, Símbolo do Bradesco
Fotografia 03,por Rivanilde Jacobina - Março de 2012.
Área de emergência

Fotografia 04, por Abdias Costa Jacobina - março de 2012.
Barraca de revista: Representações sígnicas.

Fotografia 05, por Francisca Miranda Jacobina - março de 2012.
Coleta seletiva: a semiose em ação


Fotografia 06, por Ana Lúcia Jacobina - Março de 2012
Bairro Centro. Praça Rio Branco



Componentes:
Carine Vasconcelos
Joana D'Arca
Delsivan Souza
Jaelson Araujo
Francisca Miranda
Abidias Costa
Rivanilde Silva


O grupo de estudante do Curso de Letras PLAFOR, na disciplina Semiótica fizeram uma pesquisa fotográfica do Centro da Cidade de Jacobina, a fim de observar os aspectos semióticos,que somente podem ser revelados atráves de um olhar apurado, proporcionado pela semiótica, elucidando as várias interpretações por trás de cada monumento fotográfico.
Entender a semiótica é desvendar as várias características embutidas nas propagandas, nos outdoors,nos jornais,revistas entre outros.
Começamos analisando os signos, os símbolos e os ícones destacados nas imagens: Com cores exemplares e radiantes, é um dos lugares favoritos para quem procura o comércio. Sendo um lugar bem movimentado, pessoas passam despercebidas e não observam as cores que estão estampadas por todo lado. Na praça Rio Branco por exemplo, o vermelho do Banco do Bradesco com o seu símbolo já nos remete uma atenção maior voltada ao banco. Cores, símbolos, e signos são para que possamos nos adaptar melhor num certo local, e entender a direção que pretendemos tomar, se estamos no lugar certo ou não. A placa emergência encontrada em frente a clínica Santa Bárbara nos avisa que naquele devido local deve-se estacionar apenas os carros que transportam emergências. Daí, nos dá a ideia que devemos respeitar o local e entender que somente casos emergênciais tem o direito de posicionar-se naquele lugar. Sabendo que Jacobina é uma cidade bem desenvolvida, observamos o valor que as pessoas estão dão as operadoras de celulares diferenciadas. Nada mais justo, que analisarmos que as cores desses ícones também chamam muito a atenção aos observadores. Em uma barraca de revistas, sem nos aproximar percebemos quanto o azul, o vermelho e amarelo prevalece e se destaca. Analisamos também em uma manha sem muita movimentação, de muito calor, e ar fresco, que a Praça Rio Branco serve-se como aréa de lazer para a comunidade Jacobinesse. Tivemos o previlegio de repousar e analisar a vista da praça , com a sua beleza, com o vento leve, e nada melhor que repousar sobre uma dessas belas árvores de cores tão lindas; e ficar admirando o verde, tão verde, que é dificil de se encontrar. Um pouco mais na frente, entrando ao calçadão encontramos cores também muito chamativas, são as cores da Coleta Seletiva. Verde, azul, amarelo e vermelho são cores com seus significados e devemos respeitar e ajudar, para que assim tenhamos um mundo ecologico melhor e cores mais avivadas. Podemos perceber que ao olhar da semiótica a cidade de Jacobina com suas ricas imagens faz com que o comércio seja mais atraente e divertido.

Grupo 03 As diversas Jacobinas: Olhares intersemióticos

Fotografia:Francineide Custódio.Jacobina, Março 2012.
Bairro da Serrinha(O brilho da semiótica)




Fotografia 05 Francineide Custódio.Jacobina, Março 2012.
Bairro da Serrinha - Linguagem verbal


Fotografia 04 Francineide Custódio.Jacobina, Março 2012.
Bairro da Serrinha - Um mosaico semiótico





Fotografia 03 Francineide Custódio.Jacobina, Março 2012.
Bairro da Serrinha(Tranquilidade do Bairro da Serrinha)




Fotografia:02 Francineide Custódio.Jacobina, Março 2012.
No texto refere-se ao município de Jacobina.

Fotografia 01:Francineide Custódio.Jacobina, Março 2012.
Bairro da Serrinha




Componentes:

Denize Amador
Francineide Custódio
Marileide Terto

O município de Jacobina, localiaza se na zona fisiográfica do nordeste baiano, estando totalmente incluído no chamado polígano das secas. É uma cidade que foge aos padrões rotineiro. Isso pode ser observado, inclusive, em sua topografia. Encontra-se entre serras, desfiladeiros e, como não poderia deixar de ser caracterizada pela caatinga, vegetação típica da região. O clima é bastante variável, com exceção da zona norte que deixa de chover inverno, porém muito solubre, sendo uma de suas melhores zonas climáticos. Há na cidade vários espaços: entre eles, o centro da cidade bastante movimentado, a saída da cidade e vários bairros que a compõem. Entre os bairros, citaremos a Serrinha; nosso objeto de estudo. Foto 02 aparentemente bairro tranquilo, com algumas pessoas transitando pelas ruas, com carrinhos de mão, sacolas, além de motos e carros que vão e volta. Foi observado que há bastante árvores exalando o odor das flores. Cores fortes na pintura das casas, placas para automóvel e muros decorados com representações de pessoas, vasos, insetos em forma de mosaico. Há a linguagem verbal pintada nos muros transmitindo mensagens, fazendo propagandas de empresas, candidatos etc. Percebemos que as cores usadas chamam atenção como o vermelho, azul, laranja e amarelo, também usadas nos bancos da praça, no uniforme dos garís, que realizam seu trabalho nas ruas e também há cores em veículos que passam nas ruas. Esta cores quentes são utilizadas com a intencionalidade de chamarem atenção dos leitores e da população em geral.
O azul dos orelhões ainda é visto nas ruas, apesar do uso dos celulares pela grande maioria das pessoas. Ao andar pelas ruas percebemos que muitas pessoas sentam nos bancos das praças, para vender o leite, para dialogarem, tomar uma cerveja em plena segunda feira com os amigos. Algumas pessoas sentam na porta de casa, leem livros e ficam na janela, outras se sentem à vontade para lavar roupas na porta e estendem em calçadas e varais e o vento fica a balançar ajudando na evaporação da água contida.
Em algumas ruas sentimos o odor forte de esgoto e em outras ruas, foi elevado as nossas narinas o cheiro agradável de alimentos sendo preparados nas casas.
Há movimentos de idosos, crianças e jovens pelas ruas, motos e carros ficam parados nas portas das casas mostrando a confiança das pessoas em relação à segurança.
O bairro da Serrinha é formado por serras justificando assim o seu nome. Presenteando as pessoas com uma visão privilegiada mostrando toda a cidade com o seu verde e sol radiante de modo a encantar visitantes, turistas e moradores.

Desvendando os signos da Matriz

O bairro da matriz e suas manifestações semióticas O bairro da Matriz, marco do início da formação da cidade de Jacobina, é caracterizado por signos que apresentam indícios das origens, dos costumes, preferências e hábitos do seu povo. Esse bairro tem uma relevante quantidade de construções em estilo colonial, ostentado em casarões, conventos e, principalmente, pela igreja do Santo Antônio, uma das primeiras edificações da cidade de Jacobina, nos primórdios do século XVII. A construção desse bairro demonstra características do urbanismo colonial, cujo fator determinante é a implantação de igrejas e conventos, frequentemente acompanhadas pela construção de praças e odres, utilizados como malha de acesso aos edifícios religiosos. Como resquício das Missões Jesuíticas e do processo de catequização, grande parte dos moradores é católica praticante, o que fica notório pelo movimento de fiéis na igreja, no intuito de realizarem orações, com gestos de devoção e reverência. As pessoas falam em baixo tom e demonstram a solidariedade e o respeito umas para com as outras. Pelas ruas não se nota a presença de pedintes, nem a destruição do patrimônio público, e a relação amistosa entre os moradores é perceptível. As pessoas da terceira idade andam pelas praças, conversam com os amigos e fazem suas caminhadas sem demonstrarem nenhum receio de serem acometidas por atos de violência. A crença no poder que alguns objetos exercem sobre as “forças do bem e do mal” é evidente entre os moradores, uma vez que se percebe muitos baluartes nos poucos interiores observados, a exemplo de crucifixos e plantas. Nesse bairro não se ouve sons fortes, o transito é calmo e as ruas são bem sinalizadas, além de muito limpas. É um espaço arborizado e florido, com plantas bem cuidadas tanto pelos moradores quanto pelo serviço público municipal. As cores das facheadas são em tons pastel, transmitindo ao ambiente aspectos de profissionalismo, receptividade, segurança, conforto, autoridade, elegância, senso histórico e sentimento de tradicionalismo. Apesar de haver um esgotamento sanitário a céu aberto, os odores são agradáveis, o ar é puro e não se encontra poluição sonora, visual ou do ambiente. O Bairro da Matriz é um espaço residencial, porém apresenta algumas atividades econômicas, sendo a prestação de serviço predominante em relação às comerciais. Aqui há muitos consultórios, salões de beleza, escritórios etc. Os poucos centros de comercialização demonstram a preferência por um método mais primitivo: produtos in natura, cadernetas de anotações dos “fiados”, objetos rústicos adotados como instrumento de medida de capacidade e de massa etc. Por aqui não se observa muitas presenças de “estrangeiros”, com exceção de algumas pessoas que buscam serviços médicos em um centro municipal de apoio à saúde. À luz da Semiótica foi possível realizar uma (re)leitura de espaços já conhecidos, porém não analisados a partir dos elementos que os constituem. A Semiologia nos fornece embasamentos imprescindíveis para uma série de reflexões acerca da linguagem, não apenas do ponto de vista da língua, mas de todo um sistema de signos que a compõe. Através do recurso iconográfico da fotografia, nossa equipe conseguiu perceber algumas ideologias e sistemas de valores latentes no bairro da Matriz, pois esse recurso capta mensagens não só cognitivas, mas também emotivas compreendidas através de códigos, cuja leitura possibilita a análise de ações humanas determinadas pelos aspectos sociais, históricos, culturais e econômicos. Esperamos que nosso trabalho possa contribuir para a formação dos leitores e apreciadores deste blog permitindo um (re)olhar do que já foi visto, atentando para os signos que estão em volta e para a gama de informações que esta leitura pode fornecer. Boa leitura!

Fotografia 15: Cecília Bastos - Jacobina, março de 2012



Fotografia 14: Cecília Bastos - Jacobina, março de 2012



Fotografia 13: Cecília Bastos - Jacobina, março de 2012



Fotografia 12: Cecília Bastos - Jacobina, março de 2012



Fotografia 11: Cecília Bastos - Jacobina, março de 2012



Fotografia 10: Cecília Bastos - Jacobina, março de 2012



Fotografia 9: Cecília Bastos - Jacobina, março de 2012.



Fotografia 8: Cecília Bastos - Jacobina, março de 2012.



Fotografia 7: Cecília Bastos - Jacobina, março de 2012.



Fotografia 6: Cecília Bastos - Jacobina, março de 2012.



Fotografia 5: Cecília Bastos - Jacobina, março de 2012.



Fotografia 4: Cecília Bastos - Jacobina, março de 2012.



Fotografia 3: Cecília Bastos - Jacobina, março de 2012.



Fotografia 2: Cecília Bastos - Jacobina, março de 2012.



Fotografia 1: Cecília Bastos - Jacobina, março de 2012.

Grupo 5: O Bairro da Matriz

Componentes:

Cecília Bastos
Margarida Cunha
Maria de Lourdes Almeida
Maria José Mendes
Maria Lúcia
Valdelice Silva

A 5 de agosto de 1720, El Rei Dom João V autorizou a criação da Vila de Santo Antonio de Jacobina que a partir da construção da Paróquia, transformou-se em moradia de colonos e garimpos com seus respectivos serviços e instalações. Surgindo assim, a matriz da cidade e Jacobina.

1 : Igreja de Santo Antônio, localizada na Praça Castro Alves, no centro do Bairro da Matriz. Essa construção apresenta características da arquitetura barroca representada através do excesso de motivos ornamentais, com predominância de elementos escultóricos; coroamento com sanefas e falsos cortinados com anjos; revestimento com policromia em branco e dourado.

2: Altar-Mor na Igreja

3: Estudantes aproveitam o espaço da praça para momento de descontração.

4: Comércio de leite in natura, contrastando com a variedade de produtos industrializados disponíveis no mercado.

5: A grande quantidade de placas indica que o bairro é bem sinalizado.

6 e 7: A fachada colonial das casas do bairro demonstra as características da arquitetura da época em que foram construídas.

8: A única pichação observada foi a estrela de Davi na lateral da Igreja católica.

9: idoso na sacada de uma casa estilo colonial.

10 e 11 : É perceptível a predominância da população idosa pelas ruas do bairro.

12: É notório a presença do estrangeirismo no comércio do bairro.

13 e 14: Comércio e prestação de serviços do bairro.

15: Espírito de solidariedade demonstrado na atitude da jovem auxiliando a senhora a atravessar a rua.

GRUPO 02: UM OLHAR SEMIÓTICO À JACOBINA

Foto : Fábia
Foto: Micilene Interessante, o posicionamento do centro de Informações, bem localizado, com cores leves(semioticamente falando, é um convite receptivo a aproximação das pessoas) e em lugar tranquilo, próximo a "saída", saindo de Jacobina para Capim Grosso.
A movimentação das pessoas em comércios, muitos já conceituados, turistas e moradores.













GRUPO 2 :

Anailde de Jesus
Elieide Rodrigues
Fábia Lopes
Micilene Sobrinho


Jacobina exerce a função de um lugar central que influencia uma vasta área que a envolve em termos econômicos,sociais e culturais.Sua posição atual é o resultado de uma longa evolução histórica em que ocorreu a combinação de fatores internos à cidade e a sua região de influência imediata com os fatores externos...Jacobina firmou-se como centro de mineração e entroncamento, ou seja, um centro regional,vizinhos a outros regionais. A região de influência de Jacobina,incorpora os seguintes municípios: Caem, Caldeirão Grande, Capim Grosso, Jacobina, Mairi, Miguel Calmon, Mirangaba, Morro do Chapéu, Mundo Novo,Ourolândia,Piritiba,Quixabeira,Umburanas,Várzea Nova,Várzea do Poço,Várzea da Roça. O número de pessoas que vem diariamente a jacobina é extremamente grande,contribuindo para a diversidade de linguagem e cultura. É interessante levar em consideração a colaboração desses "visitantes" para o desenvolvimento comercial da cidade.

O número de pessoas que vem diariamente a Jacobina é extremamente grande, como já dissemos, Jacobina é um entrocamento. Essa movimentação de pessoas enriquece a CIDADE DO OURO: Cultura, linguagem e economia.

Um olhar sobre a conhecida "Saída da Cidade", A Praça do Garimpeiro.
" Na entrada da cidade, popularizada como a 'saida,'a vista apresenta, a primeira surpresa: o desenho de suas serras formando vales, desfiladeiros e "canyons" que se alternam por um percurso de contornos suaves e envolventes."

Coordenados pela professora Ana Lucia Gomes, nós professores-alunos da UNEB, saímos da uneb para um trabalho de campo com o objetivo de fotografar e ler a cidade de Jacobina à luz da Semiótica. Fazendo a leitura de seus signos e símbolos, interagimos com as cores e imagens, trauseuntes, sons, odores etc.
À medida que caminhávamos, fomos lendo cada signo, cada transeuente e cada colorido,
que se misturava nas roupas das pessoas, paisagens, arquitetura de modo singular e curioso.Assim, os estudos da semiótica se fizeram presentes e significativos, pois como nos afirma Santaella “[…]o simples ato de olhar já está carregado de interpretação, visto que é sempre o resultado de uma elaboração cognitiva, fruto de uma mediação sígnica que possibilita nossa orientação no espaço por um reconhecimento e assentimento diante das coisas que só o signo permite”.

A experiência que vivenciamos nos fez comprovar essa realidade, a presença da semiótica em cada espaço que vivemos, nossa interação com o ambiente, a importância das cores e seu significado para a pessoas que nos observavam, como por exemplo: Um barraqueiro nos autorizou a tirar foto da barraca porque nos identificamos como estudantes da UNEB estávamos usando a farda da Instituição.



Convidamos você querido leitor para apreciar nossa leitura da Conhecida "Saída de Jacobina."


Fiquem a vontade